terça-feira, 4 de dezembro de 2007



O FAZER BRINCANDO

Meus alunos ao longo deste ano desenvolveram vários jogos: cinco marias, jogo de contação de história, jogo das moscas, RPG (jogo de interpretação de personagens), e outros.
Fizemos uma combinação no inicio do desenvolvimento destes trabalhos, que uma vez por semana, nos dois últimos períodos eles iriam brincar com os jogos confeccionados por eles e poderiam também trazer brinquedos de casa.
Foi uma experiência muito gratificante tanto pra mim como pra eles.
Neste espaço pude observar muitas reações que não conseguiria se estivéssemos num ambiente tradicional de sala de aula.
Observei que no período das brincadeiras a interação deles era muito grande, eles ficaram muito mais unidos como grupo.
Os alunos quando recebem uma proposta de confecção de um jogo, recebem junto suas regras, mas eles têm total liberdade de modificarem estas. E o que me chamou a atenção na turma foi que eles mudaram a maioria delas adaptando para a maneira que eles achavam mais interessante.

domingo, 11 de novembro de 2007


DOZE HOMENS E UMA SENTENÇA




Sinopse: Doze jurados devem decidir se um homem é culpado ou não de um assassinato, sob pena de morte. Onze têm plena certeza que ele é culpado, enquanto um não acredita em sua inocência, mas também não o acha culpado. Decidido a analisar novamente os fatos do caso, o jurado número 8 (Henry Fonda) não deve enfrentar apenas as dificuldades de interpretação dos fatos para achar a inocência do réu, mas também a má vontade e os rancores dos outros jurados, com vontade de irem embora logo para suas casas.



Este filme mostra o poder que temos nas mãos. Digo poder, por que conseguimos determinar a vida de uma pessoa, muitas vezes, somente nos omitindo ou sendo preconceituosos, como vimos neste filme.
O filme passa todo dentro de uma sala, não vimos o julgamento, somente os jurados e é a partir dos relatos deles que iremos saber do que aconteceu.
Na primeira votação onze dos jurados votaram culpado e um inocente. Isso levantou uma polêmica, todos achavam que o rapaz era culpado e queriam terminar logo com aquilo. O julgamento era de um rapaz de dezoito anos que matou o pai a facadas.
O jurado que inocentou o rapaz estava com dúvidas. Como poderia culpá-lo sem debater. Levantou a questão, onde o rapaz passou uma vida inteira sendo maltratado pelo pai e pela sociedade e que deveriam pelo menos falar a respeito do que tinha acontecido.
No desenrolar do filme aparece muito a questão do preconceito social. O rapaz era pobre, morava num cortiço e por isso um jurado já o condenou dizendo: “Convivi com “eles” a vida toda, não se pode acreditar em nada que dizem. Já nascem mentirosos.”
Neste momento começou as discussões. Os jurados falaram por que achavam que o rapaz era culpado e o jurado que o inocentou geralmente tinha um argumento questionando o que eles falavam. Outra parte que me chamou muito a atenção foi a pressa que muitos demonstravam em terminar logo com aquilo, pois tinham compromissos. Não pensando que estavam decidindo ali era a vida de uma pessoa e que eles poderiam estar condenando a morte um inocente.
Acho que depois que vimos o filme, fizemos uma análise de nossas próprias atitudes como educadores.
Como já relatei antes, temos um poder muito grande na decisão da vida escolar de nossos alunos.
Deu pra comparar a sala dos jurados com alguns conselhos de classe, onde vemos muitos professores não avançando um aluno por sua condição social, como mostrou algumas cenas do filme, onde alguns jurados já haviam condenado o rapaz porque ele era pobre, morava num cortiço, já havia ido para um reformatório, etc.
Este filme nos faz refletir o que estamos fazendo com os alunos e se estamos ocupando somente as evidências superficiais para analisarmos o seu crescimento em suas aprendizagens.
Voltando ao filme, outra parte que me chamou atenção foi a evidência que levantaram; que era a respeito da testemunha que disse que ouviu o rapaz gritar que iria matar o pai, logo em seguida viu o mesmo sair correndo do apartamento.
Quando eles pararam para analisar realmente a respeito deste testemunho viram que esta pessoa não tinha condições de saber realmente se era o rapaz, pois ele tinha uma deficiência física que lhe impedia de ter agilidade para chegar rápido na porta de seu apartamento e ver quem estava saindo.
Meu entendimento de evidência é que uma prova é uma evidência, não querendo dizer com isso que esta prova é verdadeira ou falsa. Para conseguirmos saber a resposta se seria verdadeira ou não existe a argumentação, que seria um levantamento de hipóteses sobre as evidências.
Para conseguir achar a resposta o 8º jurado ocupou vários argumentos a respeito dessas evidências, no caso do filme as provas, a faca, os testemunhos das pessoas que disseram terem visto o assassino cometer o crime e fugir e o testemunho do suposto assassino.
Se o 8º jurado não argumentasse a respeito dessas evidências, o réu seria executado e todos os jurados que estavam naquela sala, nunca teriam parado para analisar se tinham agido corretamente.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

A EMPOLGAÇÃO NA PRÁTICA DE TEATRO







Na Segunda-feira iniciei com meus alunos, as atividades de prática de teatro. Estou com uma turma de quarta série, com vinte nove alunos.
Quando expliquei como seria desenvolvida a atividade eles já ficaram empolgadíssimos.
No primeiro momento fizemos a brincadeira da estátua (stop). A turma foi dividida em dois grupos, para os que estavam de fora observassem as imagens que iam se formando e pudessem entender o objetivo da atividade.
No segundo momento eles se reuniram em grupos de livre escolha e planejaram quatro cenas para a fotografia. Fiquei muito emocionada com a criatividade deles, pois saíram cenas muito emocionantes: Jogo de futebol, briga, assalto, velório, passeio no shopping e muito mais que poderão ser vistas nas imagens aqui registradas.




sexta-feira, 19 de outubro de 2007

RELEITURA DA OBRA DE DIEGO VELÁZQUEZ "AS MENINAS"


Nesta obra de Velázquez me chamou atenção a luminosidade. O quadro no fundo que aparece um casal, o homem na escada, a luz da porta e o rosto da menina que esta no centro da tela.
A minha releitura foi feita nestas imagens, espero ter conseguido transmitir o meu olhar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Meus alunos confeccionando um jogo de matemática
"MATA MOSCA"





terça-feira, 25 de setembro de 2007

MEU BLOG DE APRENDIZAGENS PEAD-UFRGS

" A felicidade às vezes é uma bênção, mas geralmente é uma conquista."
Paulo Coelho

A minha família é a minha maior conquista!!!!